quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sudoeste: está vivido.

Arrisco a mãozinha direita como ainda vamos ser banidas do Blog por falta de uso mas a depressão pós férias é de tal forma incapacitante que não sentimos ainda o chamamento para vir para aqui alarvar.

Acerca do Sudoeste, aliás motivo que nos trouxe até este mundo dos blogs, há tanto e tão pouco a dizer que não sei como expor a coisa.

Assim em termos muito gerais, aquilo é coisinha que tem mesmo de ser vivida. Desconfio apenas que tem data de validade. Eu fui ali no limite da coisa pois dúvido que com mais um ano de vida em cima conseguisse ver com bons olhos e conviver naquele Mundo tão próprio. O banho de água fria e em comunidade, os bichos à porta da tenda loucos por entrar à primeira oportunidade, os que de facto entram, jovens ainda sem barba pedrados desde as 9h da manhã, a necessidade de andar sempre com tudo atrás para não ser gamada, as casas de banho imundas e cheias de vida, as garrafas de vidro deixadas no chão ao longo do estacionamento,... são tudo questões que a idade tem tendência a rejeitar.

Amei jantar ao som de concertos. Este é um ponto que em qualquer outro modo de férias não conseguiria viver. O guião comer (mais ou menos com  muita qualidade mas garantidamente sempre em quantidade, como de costume)- beber- praia- música- dormir, agradou-me. Em próximos filmes seguirei o mesmo guião mas mudo-lhe o cenário.

Voltar a Vila Nova de Mil Fontes, local onde já fomos tão felizes, foi o recordar de velhos tempos e a oportunidade, naquela semana, de voltar a calçar o sapatinho alto, jantar de faca e garfo e sentada à mesa, dançar em chão plano, beber em copos de vidro, ver pessoas de faixa etária superior, ver pessoas bebadas (onde eu me inclui tão bem e até com destinção).....

Enfim, não tentarei novamente fingir ser festivaleira mas encontro-me satisfeitinha por ter feito parte daquele mundo uma vez na vida. É de facto digno de ser vivido.

ceteris paribus