quarta-feira, 20 de junho de 2012

Voltar à experiência de um 1º emprego mas a ganhar mais


Passados alguns dias no novo poiso profissional sinto-me capaz de desenhar algumas conclusões inteligentes e extremamente pertinentes.

Antes de qualquer outra coisa devo dizer que estou satisfeita com a mudança, não pelo que experienciei estes dias mas pelo que vivi antes da mudança e o que espero viver daqui para a frente.

Aqui vai.
- A relação profissional é como um casamento, sem a partilha do leito (às vezes!). Pior. É pior que um casamento. É uma relação que começa com toda a esperança e crença no futuro, passa pela fase do companheirismo e hábitos e chega ao ponto da ruptura quando um dos dois encontra uma alternativa melhor. Este processo tem, de todas as formas e mais algumas, implicações financeiras. Dar tempo para ver se a coisa melhora, não dá bons resultados, porque a tal alternativa grita promessas melhores. Sim, e mantenho o discurso típico de uma relação terminada, mais ou menos a bem, de que foi uma óptima experiência e podemos manter a amizade. Mas é um discurso mesmo sentido! 
(devo esclarecer que no meu caso não houve partilha de leito ou intenções sequer de!)

- A incapacidade sentida nos primeiros dias de trabalho é mais forte do que a sentida no nosso 1º emprego. Receamos que as metodologias, discursos e hábitos anteriores não sejam bem encarados ali, então até o título do email queremos que seja revisto por superiores. Irrita um bocado ( a mim e certamente que a eles também).

- As novas caras e até mesmo o novo espaço físico agradam. Estamos todos naquela do “és fixe?! ”.

- Não me sinto num novo casamento mas antes numa fase do tomar um cafezinho, beber um copo, conhecer, apalpar (sem qualquer intenção física) terreno. É uma fase que faz sentido não tivessem os contractos um período legal dito “experimental”. Note-se que para mim nada tem de experimental. É para valer. Voltar à relação anterior está fora de hipótese neste momento (a propósito, diz-se, e bem, que voltar para um ex é como comprar um carro que foi nosso no passado. Vem com os mesmos defeitos mas mais rodado).

- Estranho o comportamento atípico do Outlook e da barra de ferramentas. Não caiem mais de uma dúzia de emails por dia e a triste da barra tem menos de meia dúzia de páginas abertas ao mesmo tempo… estranho.

- A felicidade de receber a caixinha com os cartões de visita não se compara ao que senti aquando da minha primeira caixinha de cartões de visita. A felicidade que senti quando, após ter acabado o curso e ter merecido por isso trabalhar na legalidade, tive direito a cartões de visita com o meu nome..

Et voilá… por agora c`est tout


ceteris paribus