quinta-feira, 25 de julho de 2013

Girl code #2

5 das 3.849.523 coisas capazes de destruir qualquer possibilidade de chama:

30 sms e no final do dia telefona e pergunta: "Então, o quê que fizeste hoje?"
 Pá...para além de ler as tuas 30 SMS e de responder a 15? Não muito.

Sms com erros ortográficos
 À quinta mensagem, se ainda não tivermos tido nenhum envolvimento físico de relevo, já não vai acontecer.

Esquecer-se de mencionar a existência de um filho, numa amnésia que dura uns meses
 É como quem manda vir um canadair para apagar um fósforo mal aceso.

Fazer um drama porque saímos do trabalho às 22h30, o que não se compadece com ritmos familiares
Achas mesmo que depois disto vais sequer explicar-me como é que se constitui uma família?

Ir a lojas caras e ser antipático, a puxar para o bruto, com os funcionários
Tens dinheiro, querido, mas é só o que tens.

MM



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Parabéns, CP! (veja-se a minha sobrancelha levantada)

Devo ser aquela da "presença esforçada" e não concordo com a descrição (esforço faço quando tenho que andar 2 km para apanhar o metro num dia de chuva) , mas enfim, não é disso que viemos falar. Dizia-me a CP, há uns dias, a respeito de umas determinadas individualidades: "Oh pá, não sei que te diga, gosto delas". E a reboque do "gosto delas" vinham um cuidado e uma consideração num registo intrigante de sinalagma imperfeiro (perdoe-se-me o vocabulário quadrado que nesta altura me governa).
Fico desorientada quando alguém consegue ser tão choné, vulgo coração mole, depois de uns tantos comportamentos em perfeita dessintonia (esta palavra existe?) com qualquer forma rudimentar de amizade. Mas pronto, devo ser eu e a minha mente azeda. 
Vai daí, no dia em que estava planeado o festejo da causa, aparece alguém que andou 300 Km com viagem de regresso em menos de 12 horas, outro alguém com "o cálice da nossa aliança" e outro ainda, com um queque e uma vela que podia bem ser a obra prima do cake boss, tal foi a fortuna do gesto, como do outro, e do outro.
E este foi o presente de aniversário da CP, o jogo do "descubra as diferenças". Andamos neste mundo ainda não há 3 décadas, mas quaisquer duas e meia chegam para se perceber uma série de princípios básicos que devem orientar as relações humanas. Princípios que nos permitem separar o trigo de algum joio. Nem sempre somos perfeitos, nem sempre conseguimos retribuir ao mais alto nível e, na verdade, a amizade não se faz só de atitudes espectaculares em perfeita reciprocidade. 
A amizade, tenho para mim, faz-se de atitudes genuínas. Umas boas, outras nem tanto, mas genuínas. E de pequenos gestos, genuínos, que demonstram grandeza.

MM

que a amizade é digna de ser celebrada

de volta ao tema da amizade. Coisinha que dá mais novela que história de amor e relações diversas com o sexo oposto.
 
na azáfama do dia-a-dia de uma pessoa adulta vamos anotando e concluindo que temos em nosso redor:
 
- as pessoas que julgam que o seu mundo é mais e melhor, e portanto não deve ser abafado com as pessoas que, naquele preciso momento, não vão imputar mais valias,
- e as que, no nosso aniversário, aparecem com garrafas de absinto, queques com uma vela acesa e a sua presença esforçada apesar das 3 semanas anteriores de estudo intenso e poucas horas de descanso ou mesmo dos 300Km e ("praí" uns) 60 euros de comboio que nos separam.
 
e pronto, é isto.
 
ceteris paribus

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Perturbações de sono. Sonhos surreais. Pensamentos parvos. Conversas idiotas. Vislumbres de ET's. Dificuldade de articulação de palavras. Ansiedade. Borboletas na barriga. Vontade de cozinhar mas nem por isso de comer. Desconexão com o planeta. Palpitações. Assaltos de parvoíce. 
Estupidificação concluída com êxito.
Se estou apaixonada? Só se for pela minha miséria. 
Permiti-me a três semanas de estudo para um exame. É amanhã. E não sei nada. E não quero ir. E tenho tanto meduncho. Mãe?  
Numa próxima oportunidade, terei a sensatez de escolher um "trabalhinho jeitosinho" (palavras da minha avó para definir aquilo que afirma que eu não tenho), que não me consuma a vida e com o qual possa tranquilamente sustentar o empréstimo para ir de férias para o Algarve (todos os anos em Agosto, com filhos, tachos, panelas e arroz de frango na praia).
É amanhã. Quero a minha mãe!!!!

MM