"A evolução do ser vivo
é notória. E se as mães não têm de lamber os filhos à nascença, porque raio têm
de as amamentar como se fossem vacas?!"
Esta foi a tirada do ano da
querida MM, que obviamente não é mãe... porque se fosse, não falava assim!
(--> E isto é o que uma mãe diria à MM se ouvisse tal javardice mental.)
Eu compreendo, e até
concordo. Na minha convicção, só o pai da criança terá acesso, controlado, ao
meu peito, ad eternum (sou uma romântica). A criança, algures entre a saída do hospital e o fim da licença de maternidade (aos 3 mesitos...a puxar!! ) vai ter de "pegar" outra garrafa. Nunca ninguém morreu por beber leite marca
continente.
Suspeito que qualquer mãe se
benzeria com tais convicções mas vamos lá perceber que, se a gravidez pode não
ser uma situação sempre controlável, a amamentação é! Havendo
alternativas, e não se pretendendo que a cria morra à fome, a mãe pode bem
decidir se quer, ou não, andar com rodelas de algodão a amparar o leite, que
escorre inadvertidamente pela camisa, a meio de uma reunião.
Mais uma coisinha que concluímos
nas nossas longas dissertações sobre o tema:
Quem decide quando
engravidar? É a mulher. E é uma decisão solitária. E não me venham com a história
"decidimos, em conjunto, ter um filho". Não. A mulher decide que está
na hora (há quem diga mesmo que o relógio biológico é uma historinha real). Se
o homem concordar, óptimo. Se não, azarito, vai acontecer, sem
querer.. (vou mais longe e arrisco afirmar que quando tem de ser, será, sem
uma discussão prévia sobre o tema...). E se o homem quer mas a mulher não.. azarito,
vai ter de esperar que Deus me permita engravidar, e às tantas descubro uma infertilidade
temporária que mezinha nenhuma trata. O ideal é não haver discussão sobre este tema, entre o casal. Não vamos fingir que isto se decide em conjunto, numa conversa fofinha, no intervalo da novela da noite. Vai dar merda se a opinião do homem não for coincidente com a da mulher.
A mulher tomará então as suas precauções até considerar que é o momento ideal. Vai certamente ter em linha de conta:
- a situação patrimonial do casal (ela sabe bem que terá de haver dinheiro para renovar o seu quarto de vestir e a sapateira e dizem os entendidos que uma criança faz aumentar os custos mensais do casal em 250€ - 900€/mês. Ela fará bem essas continhas todas, se tiver o mínimo de inteligência),
- o estado da relação (depois dá-se o caso de engravidar para segurar a relação, que sabemos todos ser a coisa mais parva a fazer em fase de ruptura),
e enfim. Procriará. Com ou sem pai presente, a coisa se arranjará da melhor forma.
A mulher tomará então as suas precauções até considerar que é o momento ideal. Vai certamente ter em linha de conta:
- a situação patrimonial do casal (ela sabe bem que terá de haver dinheiro para renovar o seu quarto de vestir e a sapateira e dizem os entendidos que uma criança faz aumentar os custos mensais do casal em 250€ - 900€/mês. Ela fará bem essas continhas todas, se tiver o mínimo de inteligência),
- o estado da relação (depois dá-se o caso de engravidar para segurar a relação, que sabemos todos ser a coisa mais parva a fazer em fase de ruptura),
e enfim. Procriará. Com ou sem pai presente, a coisa se arranjará da melhor forma.
Surpresa.. é mesmo assim que funciona, meus caros. E tentar contraria-se/discutir-se uma destas convicções vai resultar certamente na ruptura do casal.
So... e como diriam os mais velhos, "o que não tem remédio, remediado está".
E como diria o outro " ou lidas com isso ou não lidas".
So... e como diriam os mais velhos, "o que não tem remédio, remediado está".
E como diria o outro " ou lidas com isso ou não lidas".
ceteris paribus