quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pois, afinal não foi bem assim.

A conversa de mais de 2 horas com o chefe arrasou com as minhas convicções. Sem qualquer dificuldade, como se tivesse estado o dia todo a ensaiar o discurso, apresentou-me meia dúzia de razões para ficar e outra meia dúzia para me fazer sentir estúpida por querer ir. Já podia esperar que o seu poder de persuasão me abalasse, mas pensei que o facto de ter aceite a proposta da empresa fosse suficiente para não balançar. Sou uma menina.
Fui para casa pensar na vida e durante o fim-de-semana não consegui mais do que cansar o neurónio. Estava inclinada a ir tanto como a ficar.
Na segunda-feira de manhã, liga-me o homem a falar bonito, a dizer as palavras certas na hora certa (sabes tanto...) e eis que me parece óbvio que não posso ir embora.
Dizer à empresa que afinal não dá assim muito jeito aceitar a proposta (alegando motivos pessoais) demorou uns 35 segundos. Pensei: "F***-**, estava eu quase a largar a família para ir trabalhar com estes gajos, que se estão nas tintas para mim".
Se foi a decisão certa? Sei lá. Se fiz bem ficar? Há quem diga. Se devia ter ido? Se calhar. Na língua "euro-a-bater-na-conta", a mudança era vantajosa. Mas razões que a Razão desconhece falaram mais alto.

E pronto, foi assim que, mudar de cidade, de trabalho e de vida se transformou numa volta de 360º - tudo na mesma (mas com promessas que não vou esquecer, querido chefe).

MM

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O efeito Verão

Por estas alturas uma coisa com o seu "quê" de bonito acontece.

O Verão é, por tradição, aquela altura do ano onde tudo acontece, onde se dão as reviravoltas da vida. Veja-se que é nesta altura que se dá o boom dos casamentos, baptizados, términos de relações, novas interacções sociais, mudanças de guarda roupa, novas relações, fim de qualquer depressão ou outro mal utilizado para não trabalhar.

Por esta altura o marasmo social do resto do ano transforma-se num reboliço de novas histórias e acontecimentos. Histórias que fazem render conversa para o resto do ano.

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ceteris paribus