segunda-feira, 17 de março de 2014

Sexta-feira à noite (desde há 500 anos): a minha sobrevivência passa por uma garrafinha de vinho branco acompanhada por conversa acessível. 
Segunda-feira de manhã (desde há 350 anos): a minha sobrevivência passa por não ter ultrapassado o plano de Sexta-feira à noite. Uma garrafa seguida de muitos outros copos e uma saída com os inerentes acontecimentos é situação que transforma o remédio em veneno. Já devia saber. Mas não, tenho sempre a esperança de que tudo vai correr bem. Não corre, um dia vou convencer-me disso definitivamente.
Hoje comecei e não terminei umas 10 coisas. Tive lapsos de memória. A inteligência não compareceu. O discurso é do mais básico que o ser humano conhece. O que digo é só um bocadinho menos confuso do que o que penso. 
Segunda-feira. E o meu cérebro não se salvou do naufrágio.

MM