segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

rabo pequeno demais para o valente xuto!

a questão é tão somente: ponho-me já em posição de tombo ou espero pelo valente xuto no rabo.

Estou certamente a passar por uma qualquer crise do inicio da vida adulta, que deve estar documentada nos manuais mais conceituados da psicologia, que se caracteriza pela insatisfação generalizada. Estou fartinha, é o que é. Diria a minha avó, se soubesse, que me queixo de barriga cheia. E é, na verdade, mais ou menos isso.

Já não me lembro do que é "borbuletas no estomago" e o modo "nha nha nha" ao ouvido é coisa que me anda a meter fastio. Estou um verdadeiro iceberg no que toca a "actividades fisicas", se é que me entendem. Não tenho pachorra nem esperança, no que toca à temática trabalho e, em particular, no que diz respeito à busca por pessoas inteligentes, uma hierarquia justificada e remunerada em consonância, muito menos no que toca nos 4 digitos que eu acho que me deviam ser depositados todos os meses na minha conta.

Mas este espaço dedica-se com mais fervor ao tema "gajos". Então, e para sumarizar, não sei para que lado me vire. Não estou bem como estou mas também não sei o que quero verdadeiramente. Só sei que a boa conduta diz que devemos ser sinceros com o par. E quero se-lo mas vou certamente arrepernder-me amargamente depois, quando bater forte com os costelos no chão, tamanha vai ser a dignidade com que ele seguirá a sua vidinha.

Por outro lado, fantasmas do passado ainda me tiram de casa às 4h da manhã, só porque precisam do meu colo. (colo este causado pelo xuto que levou do seu respectivo par, problemas no trabalho e toda a insatisfação que também vive).

E pronto, o mais sensato é fechar o tasco neste tema e esperar que bons ventos me tragam a merda das borbuletas e a fraqueza de pernas que nos faz subir paredes. Assim, sem rodeios, é isto.

ceteris paribus