quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

50 Audis, sombras, de Grey

50 Sombras de Grey.

1. Gostei. Um filme leve, romântico. Talvez por ter lido o livro que lhe deu origem não consigo superar aquele "porra podia ser tão bom mas não foi" se tivessem escolhido os protagonistas com o requinte com que estes são descritos pela autora e pela minha imaginação.  Ele sem metade do charme que lhe seria imposto e ela uma sonsa forçada que deve fazer a autora corar com o sentimento de vergonha alheia.

2. Os produtores do filme cortaram detalhes importantes e em alguns momentos partiram do pressuposto de que todas as pessoas que iriam ver o filme, tinham lido o livro... Sugiro que, quem tenha visto o filme, leia agora o livro para entender meia dúzia de tiradas..

3. Enfim. Tive mais vontade de rir do que sair dali e ir comprar cordas, na verdade. E no fim chorei. Voto no remake com Matt Bomer. E talvez assim vá comprar as tais cordas.


Diz-se que estes livros mudaram a vida sexual de muitas mulheres. Talvez. As de 40 e muitos que nunca se tinham lembrado de pôr os seus maridos a passar-lhes o gelo do pescoço ao umbigo ou nunca foram pegadas em jeito contra uma parede. Que, diga-se, não é preciso vir um mestre do sexo mostrar ao Mundo, em forma de triologia, comos se faz.

As mulheres que, sendo ou não Sado, gostam de uns bons apertos (todas portanto), só conseguem sentir extâse na cena em que o Grey mostra a sua frota automóvel à Ana; ou ele a leva a passear de helicópetro; ou vai ter com ela a kms de distância, só para a ver; não discute por sms, liga! E por experiências dessas até eu lhe fazia panquecas pela manhã.

Consequência: não voltamos a ver os homens da mesma forma e a fasquia sobe, no que toca a sermos impressionadas. Já não vamos lá com uma sms inesperada a meio da tarde, um like num post nosso ou mesmo uma rosa comprada a um Quê-flô no Eskada.

ceteris paribus