segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

De Amesterdão:

- Dank U: A única coisa que consegui reter da língua holandesa; tudo o mais não é verbalizável;
- Canais: Os milhentos canais da cidade dão-nos a sensação de que estamos sempre no mesmo sítio;
- Paisagem urbana: Percebi que o planeamento urbanístico ainda não chegou a Portugal;
- Arquitectura: Acho especial graça à que o abatimento de terras provocou; em determinadas zonas as casas estão tortas e dão a impressão de que vão cair um segundinho depois de olharmos para elas;
- Ciclovias: Existem e são efectivamente utilizadas, por bicicletas, ciclomotores e turistas tugas (que pensam que, como em Portugal, servem para fazer caminhadas e passear o cão);
- Bicicletas: É milagre não ter sido atropelada por uma dos milhões que circulam naquela cidade;
- Red light: Não me espantou assim tanto como esperava; há senhoras para todos os gostos, devidamente acondicionadas em cabines quentinhas e com produtos de higiene à vista do consumidor;
- Coffee shops: Fumar tabaco lá dentro não, que isso leva químicos e merdas; Cannabis é que é bom;
- Cookies marados: Experimentámos e não percebemos se a parvoíce que nos deu foi dos bolos ou do Martini;
- Holandeses (homens): Acho que deviamos importar meia dúzia; Fiquei com vontade de ter um em casa;
- Preços: Só se tornam compreensíveis quando sabemos que o ordenado mínimo nacional ronda os € 1400,00;
- Transportes públicos: Eléctricos, autocarros, metro e uns tais "black" taxis (que é mais ou menos uma boleia paga);
- Lojas: Uma H&M a cada 10 metros; Encontrámos uma espécie de Rua de Santa Catarina com preços razoáveis;
- Alimentação: Os preços dos restaurantes "locais" fazem-me devota do franchising; O McDonald's nunca desilude;
- Café: Os holandeses não falam essa língua, é preciso dizer Ristretto para se atingir alguma razoabilidade;
- Noite: Não explorámos muito, mas deu para perceber a movimentação.

Saldo positivo. Hei-de voltar.

Mutatis Mutandis