quarta-feira, 4 de julho de 2012

Enquanto estivermos no camarote não é mau...

...o pior é quando nos chamam à cena sem aviso prévio e nos colocam no centro do enredo do capítulo como a personagem engenhosa e galdéria do filme.

Sinto a necessidade de apresentar a minha visão de camarote (o tal camarote que partilho com MM).
É verdade que este primeiro semestre do ano valeu, pelo nº de capítulos, por vários anos da minha vida. E sinto um certo agradecimento por estar só a ver acontecer porque fazer parte da trama implicaria uma rotação animada e trágica da vida social e amorosa e eu não sou dada a grandes rotações.

Vou compensado esta sensação de mera presença de camarote com a participação especial em episódios meus (que julgo estarem a faltar no filme que assisto, se me for permitido o bitaite), ao nível profissional e alguns momentos, diria, caricatos na temática do amor (ou seja lá como se chama)

Voltando ao filme.
Volta e 3/4 lá somos chamadas, de mansinho, à conversa entre as personagens mas não é nada que eu não justifique como sendo o resultado de uma certa saturação e incómodo destas com as suas próprias tramas (tantas vezes pouco abonatórias para si e portanto nem sempre muito bonitas de serem mais exploradas e partilhadas entre as personagens).

Assisto também, não de camarote mas mais ao nível de back office, ao expectante capítulo da possível mudança de trabalho e cidade de MM. Vamos lá ver se nos vemos levadas a trocar um lugar simpático - o Havana (apesar de, quando em vez, ser apelidado de local de cabeleireiras pelas tais personagens que, diga-se, o frequentam quando assim tem de ser) pelo Lux e Bairro Alto, bem como os saltos altos pelo "téni" (em cada pé).


ceteris paribus