quinta-feira, 17 de abril de 2014

Então fod*-se, apaixonei-me.

Sim, sou eu, a MM, e o título não é engano.
Andei quase três décadas a idealizar o homem perfeito e ele apareceu. 
Só não tem é nada a ver com aquela construção ideal. 
Tudo ao lado. 
Eufemismo.Tudo a léguas da minha criação.
Comecei a perceber quando houve a primeira chatice.
Foi O drama do ano.
Imaginei-me dali a 3 dias a cambalear, drunfada, numa clínica psiquiátrica.
Na semana passada houve a segunda situação. Esmerei-me, dei tudo de mim para assegurar uma produção digna de globo de ouro.
Esta semana ainda só tive um ligeiríssimo episódio psicótico. Estou a progredir. 
Se bem que neste preciso momento começo a sentir um certo formigueiro no couro cabeludo e eu cá tenho as minhas razões.
Fui à "senhora". Disse-me para o agarrar, se puder, que ele é uma jóia de moço. Mas diz que não sabe se é para a vida, porque entretanto vai aparecer outro tipo e eu vou ter que fazer uma escolha. Ah...que grande que eu sou. 
É 9 anos mais velho do que eu e traz na bagagem um divórcio e um filho. 
Quanto à diferença de idades, estou descansadinha, que o moço fez hoje exames lá por causa do desporto que pratica e o médico disse-lhe que está melhor do que um jovem de 25 anos. 
Relativamente à prole, ontem comprei um ovo Kinder gigante e remeti-o via pai, para começar a preparar terreno. 
A ex-mulher... isso é que é capaz de vir a ser um assunto delicado. 
Eu, que até agora tive uma vida amorosa orgulhosamente meliante, a deparar-me com assuntos deste gabarito. Certo.
É caso para assumir que se isto der merda é bom que guardem alguma distância de segurança durante dois anos e meio. 

MM