sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cinema

Ontem foi noite de cinema. Eu e a CP fomos ver o "Cuidado com o que desejas". De rir bastante mas sem chorar por muito mais.

Muito bom mesmo foi o "Friends with benefits", o que será quase o mesmo que dizer, aportuguesando, "Amigos Coloridos". De rir muito, de chorar por mais e de suspirar. Pelo Justin (Oh, Justin!!) e vá, pelo final da história. Sexo enquanto prática contínua e reiterada entre duas pessoas (as mesmas) sem compromissos, é pura utopia. A brincadeira acaba sempre num mal maior. No filme acaba em romance, o que, transportado para a vida real, corresponderá a cerca de 1% dos casos. Em 99% dos casos, uma das pessoas acaba, invariavelmente, na merda. Porque, em verdade, não conseguimos assim tão bem quanto apregoamos, um distanciamento entre o meramente físico e o profundamente emocional.


Mas a propósito, ir ao cinema nunca foi das minhas actividades lúdicas de eleição. Um espaço fechado e um filme a rodar numa telazita nunca me despertaram grande interesse. E todo o processo de ingestão de pipocas e o sugar das bebidas e o ar condicionado e o diabo a quatro, mexem-me com o sistema nervoso.
Depois, ir ao cinema com um homem é uma situação socialmente conotada como "romântica", o que não me agrada. E porque eu gosto de ver filmes que retratem a realidade das relações entre as pessoas, vê-los com um namorado não faz sentido - fá-lo-ia perceber uma série de coisas que eu, obviamente, lhe escondo (ok, é absurdo o que acabei de dizer, mas por ora o argumento serve). E se é simplesmenre um homem-andante, ir com ele ao cinema é um total despropósito.
Por tudo isto, tenho vindo a descobrir que o cinema até pode ser uma coisa engraçada, mas com amigas. E com filmes reais mas parvos, para rir muito (que para triste já basta a vida...qual poeta!).

Mutatis Mutandis