sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma questão de perspectiva

Apenas uma notinha antes de ir ao que interessa: sim, "perspectiva" com "C", independentemente do que os brasileiros gostam ou querem.

Hoje, talvez por se tratar de uma bonita sexta-feira, apetece-me dissertar acerca dos dias da semana. Percebi, com maior intensidade no período de depressão pós-férias, que o que nos faz mover ao longo dos 7 dias da semana é a Sexta-feira.  É uma espécie de marco, de meta, de partida, de sonho, de luz ao fundo do túnel. Sexta-feira é aquele dia em que, inexplicavelmente, nos faz renascer a alma após uma longa semana. Nesta fase do campeonato, e por diversas razões, a sexta-feira torna-se o alento de que tudo pode mudar. Assim sendo, a pessoa passa pela segunda e terça chegando a quarta completamente exausta. Na quinta as coisas melhoram pois é o dia que antecede a sexta. Na sexta renascemos das cinzas. Noves-fora, a semana de trabalho tem 3 dias duros e a vitalidade e a alegria prolongam-se por 4 dias... visto assim custa menos. Como qualquer pessoa que se preze, com ou não formação em PNL, o segredo da felicidade está na forma como vemos a vida.  E nós, mulheres em especial,  temos a mania de encontrar formas bem ligeiras que nos facilitam a sobrevivência num mundo que não nos permite ser 100% feliz por períodos longos e continuados. Vai que este ponto puxa de imediato outras temáticas mas ficarão para outros carnavais.

ceteris paribus