terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sem título

Há uma certa hora, num dia de trabalho, em que as baterias começam a dar sinal de descarga. Essa minha hora já foi às 19h00, ou mesmo mais tarde.
Agora é às 10h00 da manhã.
E amanhã ainda é quarta-feira. Costumávamos ter uma teoria para ultrapassar a semana. Quarta-feira é o dia neutro, vivemo-lo como se não fizesse parte do calendário; quinta pensamos: "amanhã é sexta" e sexta é sexta. Segunda-feira é aquele dia de reconectar com a realidade - um processo cuja morosidade tem que ser respeitada -, pelo que sobra terça para trabalhar intensamente.
Mas esta teoria já não convence e a CP já anda por aqui a propor novas terapias.
Ter trabalho, nos dias que correm, é uma benção, mas isto ia melhor se os euros que me pagam me permitissem um Spa semanal.

Mutatis Mutandis